domingo, 18 de julho de 2010

Eu ainda sinto sua falta, falta do seu sorriso ainda choro uma vez ou outra.Mesmo que agora seja diferente


E tu eras vazio e solitário, destinado a vagar pela desinteressante Terra assim como todos os outros mortais, perdido em si, encontrou diversas estrelas pelo caminho, mas nenhuma delas o enchia os olhos como aquela, aquela era diferente, era especial, o seu brilho era intenso, ele sentia tal brilho emanar e causar o efeito que só ele conhecia, e em silêncio esperou.
Um dia ele sentiu que o brilho estava direcionado para ele, que a sincronia era outra, que a voz não precisava mais ser esganiçada pela dor, e que a dor seria apenas uma cicatriz em um passado longínquo.
Após anos sentado no escuro observando o véu negro e suas estrelas, ele sabia que agora possuía a sua própria, e que aquele pequeno corpo celeste o iluminaria para sempre.
Enfrentaria o sol, e toda sua grandeza e fúria, e a lua, e toda sua beleza e imponência, mas não permitiria que a sua estrela partisse, e mesmo que o amanhã não o deixasse observá-la, ele sabia que na noite seguinte lá estaria ela, sorrindo para ele, e enchendo o seu caminho de luz, e seu coração de amor, ela era dele, e ele era dela, e assim seria, durante toda a caminhada.

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