sábado, 21 de agosto de 2010

[...] Passa a dor do amor ,


vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Saudade é um pouco


como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

É curioso ..

Como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Sei exatamente.

Como é querer morrer, como dói sorrir, como vc tenta se ajustar e não consegue!
Como você se fere por fora tentando matar o que tem dentro.

Sei apenas que sigo em frente.


Fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho!

domingo, 15 de agosto de 2010

e quando nada vai bem,

Porque não mudar de atitude? Porque deixar que o medo, a insegurança e a incerteza tomem conta dos meus sentimentos? Porque não consigo me manter forte nem um mísero dia? Porque eu tinha que ser assim, tão sensível em tudo que me rodeava? Esses milhões de 'porques' invadem minha cabeça como um sentimento sem nome.